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Rivaldo.

Extremamente habilidoso com a perna esquerda e dono de um excelente controle de bola, Rivaldo é um dos grande jogadores da atual geração do futebol brasileiro.

Frio nos momentos decisivos, o meia-atacante foi um dos destaques do pentacampeonato da Seleção Brasileira, em 2002. Formou ao lado de Ronaldo e Ronaldinho o chamado trio de "R´s".

Proveniente de uma família humilde, Rivaldo nasceu em Recife. Deu seus primeiros chutes na bola no Santa Cruz, onde ficou de 1988 até 1991, quando despertou interesse do Mogi-Mirim.

No time do interior paulista formou, ao lado de Leto e Válber, o famoso "Carrossel Caipira", comandado pelo treinador Oswaldo Alvarez.

O sucesso no Mogi levou Rivaldo, em 1993, ao Corinthians. Mesmo realizando uma boa temporada, não caiu nas graças da torcida, que reclamava do estilo de jogo do meia.

Mesmo assim esteve na campanha do terceiro lugar no Campeonato Brasileiro daquele ano e, em 1994, foi brilhar no maior rival do Corinthians, o Palmeiras.

No Palestra Itália o jogador amadureceu. Participou da lendária campanha dos 102 gols no Campeonato Paulista de 1996. Também conquistou o Brasileiro de 1994, justamente em cima do seu ex-clube, o Corinthians.

Em 1997 foi se aventurar no futebol espanhol. Começou no Deportivo La Coruña e logo chamou a atenção do Barcelona, que na época procurava um substituto para Ronaldo, negociado com a Inter de Milão.

No clube catalão viveu seu melhor momento. Fez gols e jogadas antológicas. Tornou-se bicampeão espanhol e provou, definitivamente, que era um jogador acima da média.

Depois do Barcelona teve passagens não tão brilhantes pelo Milan, da Itália, e Cruzeiro. Hoje joga no Olympiakos, da Grécia.

Na Seleção Brasileira a carreira de Rivaldo também demorou um pouco para decolar.

Ficou marcado como o principal culpado na eliminação do Brasil na Olimpíada de Atlanta, em 1996, diante dos nigerianos.

Amargou um longo período sem vestir a "amarelinha". Voltou sob desconfiança, mas ganhou a camisa 10 das mãos do técnico Zagallo na Copa do Mundo de 1998.

Não decepcionou. Marcou três gols e foi o grande jogador brasileiro na conquista do vice-campeonato.

Mesmo sendo bastante talentoso sempre foi alvo de críticas por parte da imprensa. Muitos achavam que Rivaldo prendia demais a bola.

Em 1999 deu mais uma resposta aos críticos ao conquistar o título de melhor jogador do mundo segundo a Fifa.

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